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quinta-feira, 27 de março de 2014

Nova UTI neonatal melhora atendimento no Norte Pioneiro




A nova Unidade de Terapia Intensiva neonatal do Hospital Regional do Norte Pioneiro, em Santo Antônio da Platina, mudou a realidade no tratamento de crianças prematuras na região. Com oito leitos, a ala foi construída pela Secretaria de Estado da Saúde, em parceria com o Consórcio Intermunicipal do Norte Pioneiro (Cisnorpi).
O Hospital Regional do Norte Pioneiro é referência em atendimento para 22 municípios da 19ª regional da saúde, que tem cerca de 300 mil habitantes. Os equipamentos da UTI - incubadoras, monitores, oxímetros de pulso, cadeiras de acompanhante, cardioversor - estavam em outro hospital da região, que deixou de oferecer o serviço por falta de profissionais, e foram transferidos para Santo Antônio da Platina.

Para o médico responsável pela UTI, Doutor Wesley do Moraes Pereira Junior, a nova ala é de fundamental para região. “Assim que o paciente nasce, tem de imediato o seu problema resolvido e não é necessário fazer encaminhamento para outros hospitais”, disse.

Segundo a enfermeira Diulli Hanny Sabião, que trabalha há oito anos no hospital e agora ajuda a cuidar da UTI, o espaço melhorou em mais de 90% o atendimento às crianças nascidas na região.

“Geralmente as crianças eram encaminhadas para Londrina e os recém-nascidos demoravam algum tempo para serem transferidos”, conta Diulli. “Para uma criança que não está bem, algumas horas de transporte é muito tempo. Agora melhoramos em mais de 90% o atendimento às gestantes de auto risco e seus filhos, resultando na queda da taxa de óbitos”, completou.

Além de ter que esperar pelo transporte, muitas famílias não tinham condições financeiras de acompanhar seus filhos até outras cidades. A mãe Eliana Santana, que tem o filho há quase um mês e meio na UTI, conta que seria difícil se tivesse que seguir para outra região. “É muito importante podermos cuidar dos nossos filhos aqui perto. Seria mais um problema termos que sair daqui para outra cidade”, afirmou.

Para a mãe Adriana de Fátima Balestra, com a UTI, a criança sente que esta em casa. “As enfermeiras cuidam do meu filho como se fosse filho delas”, conta. “Se meu filho tivesse em outra cidade, seria complicado porque eu não teria condições de ficar no hospital. Aqui eles deixam a gente ficar no quarto o tempo todo, além do carinho e da boa alimentação”.

O Estado repassa R$ 255 mil por mês para o custeio do hospital por meio de convênio com o Consórcio Intermunicipal do Norte Pioneiro. O hospital integra a Rede Mãe Paranaense para atendimento de gestantes de risco da região. A unidade tem 77 leitos clínicos e cirúrgicos e atende as especialidades de obstetrícia e ortopedia.

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