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sábado, 27 de agosto de 2011

Políticas Sociais devem ter participação de sociedade

Em palestra realizada durante IV Conferência Municipal de Assistência Social de São José da Boa Vista, ex-assessora de Secretaria Estadual do Emprego falou sobre como consolidar o SUAS no município e como a comunidade deve participar do processo

Agência Criativa
Por Danilo Felipe

“Hoje existe uma regulamentação, uma lei que estabelece um formato de política de Assistência Social no país. Precisamos de estruturação para avançar no combate à pobreza e como o Brasil é um país em crescimento, temos tudo para obter sucesso nesse objetivo.” A opinião é da ex-assessora da Secretaria Estadual do Trabalho, Emprego e Promoção Social, Cíntia Bruno Ferreira Garcia, que esteve na IV Conferência Municipal de Assistência Social de São José da Boa Vista, no último dia 21 de julho.

Na ocasião, Cíntia falou sobre como consolidar o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e valorizar seus trabalhadores. Segundo ela, o projeto de lei que implanta o SUAS é de 2010, portanto, a maioria dos municípios ainda está se adaptando a esse novo formato de política de assistência social. “O formato antigo se baseava no assistencialismo, na doação. Hoje a ideia é trabalhar muito mais do que isso”, disse Cíntia.

Segundo ela, para que o SUAS esteja plenamente em funcionamento, é necessário que os municípios se organizem melhor, criem fundos e projetos na área da assistência social. No entanto, o processo de adaptação à lei depende da situação de cada localidade. “O Paraná ainda tem muito a caminhar, porque este formato é muito recente e o andamento do processo depende de como cada município trata a questão.”

Cíntia avaliou positivamente a questão em São José da Boa Vista, já que o município vem trabalhando forte para a consolidação do SUAS. “Em São José, a secretaria está avançando bem, pois já possui um CRAS (Centro de Referência em Assistência Social), uma equipe técnica estruturada e bons profissionais. Claro que ainda falta algumas coisas, mas é importante continuar promovendo melhorias sempre.”

Para a ex-assessora e hoje membro da assessoria de comunicação da Unimed, para que o Sistema Único de Assistência Social funcione plenamente, é necessária a participação da comunidade. Segundo ela, a sociedade precisa participar das discussões das políticas públicas e se engajar. “É o que chamamos de controle social. A comunidade precisa estar ligada nas políticas do setor em seus municípios e procurar ajudar de alguma forma. As pessoas não sabem do poder que têm”, afirmou Cíntia.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Curso ensina técnicas de manejo de gado leiteiro



Iniciativa de moradores do bairro rural Mangueira II rendeu curso de três dias; veterinário do Senar mostrou técnicas de manejo do gado com aulas práticas e teóricas e atualizou produtores sobre leis

Agência Criativa
Por Danilo Felipe

São José da Boa Vista – Ensinar noções básicas de manejo em gado leiteiro e de técnicas de produção de leite com mais produtividade e qualidade, manter a sanidade do rebanho e atualizar os produtores sobre a legislação vigente. Estes foram os principais objetivos do curso de manejo de gado de leite, realizado nesta semana no bairro Mangueira II, região rural de São José da Boa Vista, que contou com a participação de cerca de 20 moradores da região.

Com apoio da prefeitura, Cooperativa Agropecuária Familiar do Leste Pioneiro (Coaflep), Emater, Banco do Brasil, Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e Sindicato Patronal, a comunidade do local recebeu um médico veterinário do Senar que, com aulas teóricas e práticas mostrou as melhores técnicas para o manejo dos animais. A iniciativa para o curso foi dos próprios moradores. As atividades começaram na última terça-feira (dia 23) e terminou nesta quinta (dia 25).

De acordo o veterinário Claudio Manoel Livramento, que ministrou o curso, a atividade faz parte da meta de qualificação e capacitação dos pequenos produtores rurais proposta pelos órgãos parceiros. “Espero que [o curso] venha mudar a mentalidade do produtor para que utilize as técnicas aprendidas aqui e possam melhorar não só a qualidade do leite, mas também a renda familiar”, explicou Livramento.

É o que pensa a produtora Geovana Aparecida dos Santos, que produz leite há sete anos. “Espero melhorar sempre. Se o leite tiver mais qualidade, também poderemos ter uma renda maior”, disse. A também produtora Tereza Mendes de Souza, que já produz leite há 20 anos, concorda. “Quero melhorar a qualidade do meu produto e aumentar a renda da minha família”, afirmou.