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terça-feira, 27 de maio de 2014

Qualidade de vida para o meio rural

**Marcio Paulik
Dias atrás um amigo comentava que quase foi vítima do golpe do falso sequestro. Alguém ligou afirmando que estava em pose da sua filha mais velha, uma adolescente de 15 anos. A sua esposa percebeu a gravidade da situação e decidiu ligar para o telefone celular da jovem. Por sorte, ela estava bem e não corria nenhum perigo. O golpe não funcionou porque a filha do casal foi localizada rapidamente. Nestes momentos, a importância da comunicação fácil e imediata fica clara.

Recentemente, visitei o interior de Inácio Martins, Itaiacoca, Guaragi, Uvaia, Socavão, Abapã e outras zonas rurais. A falta de um serviço de telefonia celular é uma reclamação constante dos moradores dessas localidades. Em alguns desses lugares, nem mesmo os telefones públicos conseguem suprir a necessidade de comunicação. Há alguns anos comecei a trabalhar para a melhoria da qualidade de vida e o bem-estar dessas pessoas.

Conversei com uma operadora de telefonia celular operadora sobre este assunto e tive o compromisso deles que todas as áreas rurais do Paraná serão cobertas com telefonia móvel até dezembro de 2015. Além disso, a mesma empresa venceu o leilão para explorar a tecnologia 4G no estado e uma das exigências da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) é o atendimento das zonas rurais. O lote adquirido por eles oferece uma faixa nacional de 2,5 gigahertz (GHz) para 4G e a faixa de 450 megahertz (MHz), voltada para a internet móvel rural.

A tecnologia 4G melhora a qualidade dos serviços de voz e banda larga prestados pelas operadoras. A velocidade da internet 4G pode superar em dez vezes a média obtida atualmente com o 3G.

Vivemos um mundo extremamente conectado. A tecnologia pode ser usada para tornar o nosso dia a dia mais ágil e mais dinâmico. Acesso à telefonia celular e à tecnologia são itens indispensáveis. Entretanto, as pessoas quem moram nas zonas rurais vivem em um mundo quase à parte e não podem contar com nenhuma dessas facilidades. É preciso coragem e determinação para olhar para as comunidades do interior e proporcionar a esses locais os mesmos benefícios das regiões centrais.

**Marcio Pauliki é formado em administração pela UEPG, especialista em Gestão Empresarial pela FGV com cursos de extensão em Administração e Marketing pela London University (Inglaterra) e University of Berkeley (EUA).

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